Geralmente temos
este desafio em mente porque estamos incomodados vendo sucata
acumulada ou aprovando repetidas notas de serviço para remoção.
Caçambas cheias é um sinal claro que está desperdiçando.
Infelizmente é apenas a “ponta do Iceberg”!
Se tanto sobrou para
sucatear, o quanto foi retrabalho? E o quanto foi para o cliente com
defeito?
Certamente você já
ouviu esses comentários:
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O Refugo faz parte da Produção, já está nos custos!
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Isso é o Refugo “Natural”, faz parte do processo de fabricação.
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Esse Refugo não tem problema, a gente retrabalha e manda.
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Boa parte do Refugo nos usamos para o mercado de reposição.
Refugo é uma das
Paradigmas mais poderosa da Indústria.
Os conceitos como
“Zero Defeito” são apenas utopia para a maioria.
Empresas investindo
recursos para Reduzir Refugo estão na direção certa.
Eu fui Champion de
vários grupos Lean Six Sigma com meta de Redução de Refugo.
Trabalhamos em
vários processos e conseguimos ganhos financeiros expressivos.
Não é preciso de
Black Belt para resolver os problemas simples.
Um treinamento “on
the job” de algumas ferramentais básicas proporcionam resultados
rápidos.
Em 3 meses é
possível reduzir em 30% os refugos sem necessidade de investimentos
pesados.
Apenas Foco e
Disciplina já são 80% dos esforços necessários.
A Metodologia DMAIC
do Six Sigma é uma variante do famoso ciclo PDCA de Melhoria
Continua. Ele foi desenvolvido para focar em Processos e usar
ferramentais estatísticas um pouco mais avançadas.
DMAIC pode ser
resumido em:
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D de Define
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O primeiro passo é de entender o Processo na sua globalidade
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Entradas / Saídas
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Exigências / Especificações / Expectativas
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Perfil dos Utilizadores / influências Externas
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Metas do projeto
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M de Measure
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O segundo passo é de conseguir medir
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Os Parâmetros dos Processos
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As Características do Produto
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A Satisfação dos Clientes
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A de Analyze
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O terceiro passo é Analisar as medições para
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Identificar os aspectos mais Influentes
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Descartar os elementos sem interferência
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Determinar as Interações criticas
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Confirmar as primeiras intuições
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I de Improve
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O quarto passo é
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Estabelecer as Estrategias
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Implementar os Planos de Ação
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Modificar os Padrões
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Treinar as Pessoas
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C de Control
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O Quinto passo é monitorar as mudanças
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Capacidade de seguir os novos padrões
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Eficacia das mudanças
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Identificação de novas tendências
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Escolha dos novos “alvos”
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Antes mesmo do
“Improve”, sempre aparecem os famosos “Quick Savings”, essas
mudanças simples com implementação imediata que proporcionam
“Ganhos Rápidos”. Isso fortalece os benefícios do projeto e
motiva a equipe em buscar “mais”.
Eu consegui bons
resultados com pessoas sem nem fazer o treinamento Green Belt.
Eu também tive o
prazer de trabalhar com Black Belt em projeto mais complexos e
conseguimos afinar vários processos resultando, além de redução
de Refugo importante, em aumento de Produtividade e redução de
Consumo de Matéria Prima. Eu posso confessar que eu fui surpreso do
quanto o projeto conseguiu impactar o produto na sua globalidade e
assim abrir novas oportunidades de mercado por ter uma redução de
custo tão significativa.
Como eu sempre falo:
“Quem Procura, Acha!”
Só o fato de
prestar atenção num processo, já é meio caminho feito para o
Sucesso.
Bruno Viandier
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