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A sigla KPI significa “Key Performance Indicator”, traduzida por “Indicador Chave de Desempenho”. Cada função de uma empresa deve ter seu Painel de Controle (Dashboard). É preciso escolher os KPIs coerentes com sua atividade. Mas cuidado, qualquer indicador não é um KPI, apenas aqueles mais críticos (Chave) devem ser chamados de KPI.
Não
é por acaso que os primeiros passos do 6 Sigma são Definir e Medir
(DMAIC). Antes de querer melhorar, é preciso poder medir, e antes
disso saber “o que” monitorar. Os KPIs devem ser conhecidos de
todos os envolvidos e estar disponíveis para consulta a qualquer
momento.
Cada
KPI deve ter uma Meta, pois sem referencial não se pode avaliar. Uma
boa prática é definir um limite inferior e um limite superior, não
apenas um valor de referência. Assim todos podem reagir
proporcionalmente ao desvio – isso ajuda para transmitir o
sentimento de “urgência” para seu time. O melhor sistema é
aquele que mostra 4 faixas: Verde = OK, continuar assim; Amarelo =
CUIDADO, precisa inverter a tendência; Vermelho = ALERTA,
implementar ações corretivas imediatamente para corrigir os
resultados; Azul = PARABÉNS, estamos bem melhor que previsto.
Eu
desenvolvi muitos “Tableau de Bord”. Em cada um dos meus
departamentos, eu costumo fazer um brainstorming com meu time para
identificar quais são os parâmetros críticos (KPI) e os
indicadores de apoio. Nós estipulamos metas analisando o histórico
e projetando os resultados esperados em função dos desafios
estipulados pela empresa. Cada KPI tem um dono – o membro do time é
responsável por coletar os dados, atualizar os gráficos, fazer os
comentários para explicar as tendências e, caso necessário, chamar
os envolvidos para estabelecer um plano de ação.
Dessa
maneira as pessoas são envolvidas e comprometidas, cada um entende a
importância dos KPIs e consegue reagir apropriadamente. Eu já
trabalhei em empresa com sistema de “reporting” corporativo “on
line”, assim você pode facilmente consultar os KPIs das outras
empresas do Grupo para fazer um Benchmarking (comparativo). Mas
existem também casos menos produtivos: quando a Matriz impõe KPI
sem explicar os motivos, as pessoas preenchem os relatórios sem
entender os porquês, consequentemente elas não reagem, mesmo quando
o indicador está fora!
É
importante escolher uma unidade de medição apropriada. Por exemplo,
um operador de produção preocupado com a qualidade do seu serviço,
começou a medir quantos quilogramas de produto eram reprovados por
dia. Algumas semanas depois, ele me procurou e, com orgulho, me
mostrou que o refugo estava caindo. Eu o agradeci pela iniciativa e o
incentivei a montar uma tabela com três colunas: quantidade
processada em Kg; quantidade reprovada em Kg; indicador de refugo em
%. Ele conseguiu preencher os dados dos últimos 2 meses e descobriu
que a quantidade reprovada tinha caído apenas porque a quantidade
processada tinha reduzido. Infelizmente a % de refugo era estável!
Desse dia para frente, ele foi nomeado líder de um grupo de trabalho
para analisar o refugo diariamente, e em algumas semanas conseguimos
melhorar esse KPI.
Eu
implementei a metodologia TPM (Total Productive Management) e, desde
essa época, eu procuro definir meu Painel de Indicadores seguindo o
PQCDSM (Productivity, Quality, Cost, Delivery, Safety, Moral). Dessa
forma, sei que vou acompanhar KPIs representativos da função global
na empresa. Os KPIs devem medir o que é importante, não apenas
focando nos projetos a curto prazo.
Antes
de definir seu Dashboard, pesquise quais são os KPIs do seu chefe!
Seus objetivos devem ser alinhados com as metas globais da empresa e
com os compromissos do seu departamento.
Bruno Viandier
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Obrigado por este artigo, Bruno! Gostaria de acrescentar uma pequena experiência minha a este post. Sou estudando de Engenharia de Produção e atualmente estagio na área de controladoria de uma seguradora. Tenho a feliz oportunidade de, mesmo sendo apenas um estagiário, poder participar da implantação da filosofia Hoshin Kanri na minha atual empresa. Contudo, observo um pequeno problema neste processo: a empresa não está levando a estratégia e o ideal dos indicadores à compreensão de todos. O Hoshin preconiza a desmembração da estratégia da organização a todas as suas áreas, a fim de que todos participem da estratégia e se comprometam. Contudo, como citado por você no artigo acima, vejo que há uma grande dificuldade da alta gerência em realmente fazer com os níveis hierárquicos mais baixos realmente participem e entendam as estratégias da empresa. O Hoshin é uma excelente ferramenta para auxiliar na identificação dos principais pontos a serem controlados e medidos pelas empresa, mas não é suficiente sem o real comprometimento daqueles envolvidos no resultado.
ResponderExcluirOlá Bianchi,
ExcluirObrigado por compartilhar sua experiência.
Infelizmente você está vivenciando o mair problema dos KPI: preencher dados sem saber porque!
Boa sorte.
Bruno Viandier
Expert Industrial
Conforme preconiza a metodologia Sincronismo Organizacional (professores Paulo Rocha e Alan Albuquerque - http://www.paulorochaassociados.com.br/?p=48) você precisa alinhar a estratégia com os processos e com as pessoas da organização. Existe toda uma metodologia para tal alinhamento, senão acontece problemas de falta de sincronismo, onde a estratégia não chega a todos ou não é entendida corretamente por todos. Conhecemos inúmeros exemplos de falta de sincronismo : uma operadora de cartão de crédito que teima em vender cartão (cobra anuidade) ao invés de estimular o uso do cartão, companhias aéreas que não aproveitam os últimos assentos disponíveis no voo para leiloá-los (melhor ter alguém no assento, por um preço mínimo do que o assento ir vazio), companhias de telefonia que criam pacotes não aderentes às necessidades do mercado e que atendem muito mal seus clientes, e por aí vai ... normalmente problemas de mal atendimento estão intimamente associados a falta de sincronismo (pode ter certeza que a alta direção não gostaria que o cliente fosse mal atendido, obviamente ...) ... E por conta disto as empresas perdem muito dinheiro, e depois não sabem porque seu lucro é corroído, em função de tanto desperdício de recursos e tempo, convertidos em dinheiro ...
ExcluirOlá Sergio,
ExcluirObrigado pelo comentário!
Realmente, "Fazer sem entender" pode ser pior do que "Não Fazer"!
Não sei si viu no Fantástico ontem, no "chefe secreto", é preciso anotar as horas de entrada e saída dos containeers, mas com ele não tem relógio e não sabe para que isso serve, o líder inventa os horários! Assim os relatórios que chegam na diretoria são errados e vai ser tomadas decisões incoerentes!
Até logo,
Bruno Viandier
Expert Industrial
Olá Bruno muito Top esse artigo, me ajudou muito.
ResponderExcluirGostaria de receber dicas sobre o processo de Down Time.
Obrigado,
Adriano
Olá Adriano,
ExcluirObrigado pelo comentário.
Poderia explicar mais qual seria o assunto da dica?
Porque Down Time é um evento (parada), não um processo!
Grato,
Bruno Viandier
Expert Industrial
Parabéns pelo artigo Bruno!
ResponderExcluirDicas excelentes!
Olá "Desconhecido",
ExcluirObrigado pelo comentário!
Se tiver um assunto de dica, pode pedir, vou colocar na fila para publicação.
Até logo,
Bruno Viandier
Expert Industrial
Muito bom esse material.
ResponderExcluirParabéns.
Olá Maicon,
ExcluirObrigado pelo comentário!
Até logo,
Bruno Viandier
Expert Industrial
Muito bom o artigo.
ResponderExcluirOlá Roberval,
ExcluirObrigado pelo comentário!
Até logo,
Bruno Viandier
Expert Industrial
Bom dia Bruno,
ResponderExcluirMeu nome é Adriano, sou micro empresário no ramo de alimentos, e graduando em Administração de empresas pela UFRRJ. Esses métodos KPI é um método onde organiza uma empresa e seus setores, dando "alerta" para seus colaboradores. Na sua opinião esse método se encaixa na minha empresa, ou seja, uma micro empresa? e você tem um material (planilha) com esse controle de gestão financeira, administrativa e comercial? Ressaltando que não tenho funcionário e iniciando essa micro empresa.
Grato.
Olá Adriano,
ExcluirObrigado pela contribuição!
Com certeza o KPI se aplica a qualquer empresa, incluindo as micro-empresas.
Entre em contato comigo (bruno.viandier@gmail.com) e vamos ver juntos como eu posso te ajudar.
Até logo,
Bruno Viandier
Expert Industrial
Boa tarde Bruno,
ResponderExcluirA empresa onde trabalho está enfrentando uma dificuldade financeira muito grande e por esse motivo está muito difícil de desperta nos funcionários motivação para preencherem os KPIs e focarmos na melhoria deles, pois ali pode esta a sobrevivência da empresa.
E como os proprietários da empresa não tem a cultura de dar importância para esse tipo de avaliação me vejo sozinho nesta luta, que conselho poderia me dar?
Parabens Bruno e obrigado por compartilhar as suas experiencias e conhecimentos.
ResponderExcluirOlá,
ExcluirObrigado pelo comentário!
Pode entrar em contato (bruno.exige@gmail.com) para podermos conversar.
Até logo
Parabéns pelo artigo!
ResponderExcluirUsamos algo parecido, implementado por uma empresa da Austrália (PIP) para medir as principais atividades produtivas (Klabin, projeto PUMA), evitando atrasos nas entregas. Eram reuniões diárias de curta duração (ideal 15 max 30 min), e com a participação de todos envolvidos, a conscientização e engajamento eram muito satisfatórios. Lição: Comunicação é a ferramenta mais importante para o sucesso de qualquer projeto!
Olá,
ExcluirObrigado pelo comentário!
O famoso Stand-Up Meeting.
Ou Fast Response no sistema QSB.
Muito bom seu artigo, como você cita é preciso o entendimento e a participação de todos os envolvidos, se não será esforço sem resultado.
ResponderExcluirOlá Drika,
ExcluirObrigado pelo comentário.
Time Work, só assim que funciona!
Boa noite e parabéns pelo artigo.
ResponderExcluirGostei muito e gostaria se possível, que o Sr aprofudar-se em novas dicas sobre o assunto.
Forte abraço.
Olá Joel,
ExcluirObrigado pelo comentário!
Quais aspectos vc gostaria de ser aprofundados?